domingo, 12 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano



''Marie Curie, a Radioatividade e a Radioterapia''

Em 1986 o cientista francês Henri Becquerel percebeu que os compostos de urânio liberavam radiações mesmo sem receber energias externas, como a luz solar. Marie Curie, uma dedicada estudante polonesa estava galgando para seu doutorado e resolveu voltar sua pesquisa para o estudo das radiações dos compostos urânio, tais radiações que chamou de radioatividade.
Ela teve grande ajuda de seu marido Pierre Curie, um importante físico, inventor de um instrumento de medir radiações que foi bastante util. Foi trabalhando nesses estudos que descobriu a existência de dois novos elementos químicos: o rádio e o polônio. Os avanços de seu trabalho influenciou diversos cientistas da época como Ernest Rutherford que detectou uma heterogeneidade nos raios de urânio que caracterizou como partículas Alfa, Beta e Gama.
De modo geral a radioatividade é produzida pelo decaimento nuclear ou decomposição parcial do núcleo. A partícula alfa é uma radiação que libera carga positiva e sua massa é semelhante a do hélio. Pode ser imaginada como o hélio sem seus elétrons. A partícula beta possui carga negativa e como não possuem massa, trata-se da liberação de elétrons. O terceiro tipo de radiação, a gama, é um tipo de radiação eletromagnética similar a luz, mas de frequência muito maior.
Através dos avanços obtidos no campo da radioatividade descoberta por Marie Curie, pode-se obter desenvolvimento em diversas áreas, em especial na medicina. A medicina utiliza radiações para diversas funções, entre elas na radioterapia.
 A radioterapia é um tipo de tratamento que usa radiações com o objetivo de eliminar ou impedir que as células de um tumor aumentem seu tamanho. É de suma importância que as células danificadas sejam eliminadas para que sejam substituídas por células boas e que os danos as células sadias sejam evitados. Esse processo pode ser de dois tipos: externo, em que as radiações são emitidas por aparelhos que ficam longe dos pacientes, e os internos, em que as radiações estão em contato maior com os órgãos específicos a serem tratados.
 Assim, é possível chegar à conclusão de que graças ao trabalho de Marie Curie e diversos cientistas que se dedicaram ao estudos da radioatividade e suas possíveis aplicações hoje é possível curar pessoas vítimas de câncer, através de tratamentos como a radioterapia. Isso mostra que apesar de o mal uso por parte de alguns, a ciência trabalha diretamente para a sociedade e seus avanços tendem sempre a tentar melhorar a vida humana.

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