sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano


Química do Amor: Parte 3


Hoje você aprenderá um poucos sobre os feromônios. O que são feromônios?

Química Responde!


Feromônios são substancias secretadas por alguns organismos vivos para transmitir uma informação para outros da mesma espécie.

Na natureza, já foi detectado que muitas espécies de animais utilizam essas substâncias para atrair o animal de sexo oposto. São os chamados feromônios sexuais e geralmente são as fêmeas que os liberam para atrair o macho.

O primeiro feromônio a ser identificado precisou de cerca de 500 mil mariposas para retirar 1mg do composto bombicol, seu feromônio sexual. Isso mostra que da mesma maneira que os hormônios estão presentes em pouquíssima quantidade nos organismos vivos, os feromônios também estão.

Mas existem feromônios com outras funções. Os feromônios de alarme que funcionam como um alarme para os perigos. Os feromônios de marcação de território, que impede que outros animais invadam o espaço já ocupado. Os feromônios de trilha, que auxiliam na coleta de alimentos e os feromônios de oniposição que impede que outras fêmeas coloquem os ovos onde outra já havia colocado.

Mas será que o comportamento humano também recebe influencia dessas substancias?

Ainda não se sabe a resposta. Mas enquanto ainda não se sabe, você pode assistir ao vídeo de um experimento com essas substâncias em que uma mariposa macho é fortemente atraída pelo feromônio sexual, bombicol.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano

Química do amor: Hormônios sexuais (PARTE 2)

Os esteroides são hormônios derivados do colesterol e no geral, possuem a estrutura química representada na Figura 1. Nos mamíferos eles são divididos em seis grupos de acordo com suas bases químicas e biológicas que são: estrogênios, androgênios, progestanos, mineralocorticoides, glicocorticoides e a vitamina D. Mas daremos uma atenção maior aos hormônios sexuais masculinos e femininos.
Figura 1: Estrutura geral dos esteroides
Os estrogênios são os hormônios sexuais femininos. A estrona é produto da metabolização do estradiol, o hormônio sexual feminino mais importante. A Figura 2 ilustra essa reação. Algo interessante a se considerar é que foram necessárias 4 toneladas de ovários de porcas para isolar 12mg de estradiol.
Figura 2: Reação do estradiol para a estrona

Os androgênios são os hormônios sexuais masculinos. Assim como a estrona é resultado do estradiol, a androsterona também é resultado da metabolização da testosterona. A Figura 3 ilustra a reação. Assim como o estradiol, no isolamento da androsterona também houve pouco aproveitamento. Foram extraídos 15mg através de 15 mil litros de urina de policiais belgas.

Assim, podemos concluir que essas substâncias estão em quantidades mínimas nos organismos vivos. A Figura 4 mostra uma comparação entre o estradiol e a testosterona, onde pode ser percebido a pouca diferença estrutural entre essas moléculas. Mas apesar de estarem em minoria e apesar da diferença mínima entre o estradiol e a testosterona, elas podem causar muitas mudanças. 

Um exemplo de mudança é o fato de haver uma diferença física entre homens e mulheres. A testosterona faz com que os homens tenham a voz mais grossa e mais massa muscular. Assim como o estradiol permite que as mulheres tenham seios e quadris mais largos.




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano

Química do Amor: Hormônios (PARTE 1)

Os hormônios estão presentes na vida de diversos animais e são de grande importância para a manutenção da vida. No contexto da química do amor, pretende-se dar uma breve introdução sobre a atuação dessas substâncias.

O termo hormônio vem do grego incitar, que quer dizer estimular. Eles são substâncias químicas insolúveis em água que estão presentes nos animais e nos vegetais. Essas substâncias possuem a função de alterar o comportamento do tecido a qual respondem, por isso são conhecidas como mensageiros químicos.

Eles são produzidos por tecidos específicos chamados glândulas e são enviados através das correntes sanguíneas até o local onde vão atuar. Esse local terá seu comportamento alterado e o modo como vai agir depende do tipo de hormônio que lhe estimulou.

 Um exemplo bem importante da atuação dessas substâncias é a melatonina. A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal (localizada perto do centro do cérebro) e é responsável pelo controle do sono.

 Quando o ambiente está escuro e calmo há a produção da melatonina e sentimos sono e quando está claro, com a ausência dessa substância, tendemos a ficar acordados. É por isso que a tendência é sentir sono à noite e ficar mais ativo durante o dia.

Os hormônios são divididos em quatro grupos estruturais que são os esteroides, derivados modificados de aminoácidos, proteínas e peptídeos e os eicosanoides. Mas daremos enfoque principalmente ao entendimento dos esteroides, mais especificamente os hormônios sexuais masculinos e femininos.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano

A biofluorescência na vida marinha

Você já se perguntou por que algumas criaturas marinhas possuem a caraterística de brilhar?

A Química responde!!!

A resposta está na biofluorescência. A biofluorescência pode ser explicada através do processo químico que a produz, a bioluminescência. Funciona da seguinte maneira: o organismo absorve luz e a reflete, com uma cor diferente. Corais, águas-vivas, e outros animais com a propriedade, são conhecidos desde a década de 1960, mas este é o primeiro registro de peixes.

Na bioluminescência há uma transdução quimiofísica, ou seja, uma transformação de energia química em energia luminosa. O estudo bioquímico desse fenômeno revelou que é extremamente variável, dependendo em geral da ação de uma enzima, a luciferase, sobre um substrato, a luciferina. Ambas reagem entre si, com a oxidação de um substrato pelo oxigênio, liberando luz.

Este sistema foi bem estudado no crustáceo Cypridina e, tanto a luciferina como lucirerase, já foram isoladas e caracterizadas nesta espécie. Vários peixes têm um sistema parecido com a luciferina-luciferase dos crustáceos. Um caso análogo ocorre nos protozoários Noctiluca e Gonyaulax, responsáveis pela luminescência da água do mar quando esta é perturbada pela passagem de um peixe ou por agitação das ondas.


Nos insetos, como no caso do vagalume, além de luciferina e luciferase é necessária a presença de ATP, consumido durante a emissão de luz. É uma reação altamente específica para ATP, não ocorrendo com outros compostos fosforilados.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Experimentos Caseiros

Cromatografia de papel

Muitos sabem que há cores que são misturas de outras cores, por exemplo, o verde que é mistura do azul e do amarelo. Mas você já teve vontade de constatar se isso realmente ocorre? Com esse experimento você pode!!
O objetivo deste experimento é separar os pigmentos da tinta de canetas hidrocor.

Você vai precisar de:

1. Caneta hidrocor de tinta preta ou verde (você pode fazer com outras cores também)
2. Álcool etílico
3. Papel filtro (aquele que pode ser usado para coar café)
4. Copo de vidro
5. Fita adesiva (adesivos de caderno também ajudam)



O que fazer:


1. Corte o papel de filtro em formato retangular  e risque nele um ponto com a caneta preta ou verde a cerca de um centímetro da ponta como mostra a Figura 1.
2. Coloque à altura de um centímetro de álcool dentro do copo.
3. Prenda o papel de filtro de forma vertical na caneta com ajuda da fita adesiva.
4. Coloque o papel de filtro dentro do copo com álcool de modo que a caneta evite que ele caia dentro dele.
5. Deixe o papel um contato com o álcool, porém, de modo que o álcool não fique em contato direto com a mancha.

Figura 1: Como fazer
Explicação Geral

Depois do resultado você vai querer saber como aconteceu! Em cromatografia usa-se duas fases: a estacionaria e a móvel.  A estacionaria é aquela que não se move, que nesse caso foi o papel filtro. E a móvel, como já diz o nome, é aquela que se move, que nesse caso é o álcool. Você já deve conhecer a frase ‘’ semelhante atrai semelhante’’, então o que irá acontecer é que um pigmento pode ser mais atraído pela fase móvel, sendo arrastado por ela, e outro pela estacionaria, tendo mais dificuldade de se desprender. Não se preocupe. Você verá ao fazer o experimento. :D


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Um pouco de história


Origem do nome Banho-Maria

Essa técnica que é utilizada até hoje nos laboratórios e nas cozinhas tem a origem de seu nome em homenagem ao nome da alquimista que a inventou: Maria.
Maria foi uma alquimista egípcio-caldaica, que é, inclusive, conhecida como a ‘’ eva da alquimia’’, por ter sido uma das primeiras mulheres a se dedicar a esse tipo de ciência.
Maria inventou esse equipamento por volta de 100 à 300 d.C, juntamente com alguns aparelhos de destilação e sublimação. Todos para alcançar um dos propósitos da alquimia, a busca pela pedra filosofal que seria capaz de transformar tudo em ouro e também teria descoberto o famoso ácido clorídrico.
Apesar de a participação mais frequente de mulheres na ciência ter se dado somente por volta do sec. XX temos aqui um exemplo de uma das cientistas conhecidas mais antigas da história.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano


Milhos: Como viram pipoca?

Muitas pessoas gostam de pipoca. Elas possuem uma textura tão macia e costumam combinar perfeitamente com um filme. Como todos sabem, elas são feitas com o milho. Mas como pode algo tão duro e oco como o milho se transformar em pipoca?



Muitos não sabem, mas dentro do milho há moléculas de ar. Os três estados físicos da matéria se diferenciam pela proximidade das moléculas, sendo que em um gás a distância entre as moléculas são maiores e elas se movimentam com mais rapidez. A imagem ilustra a diferença de distância entre as moléculas.
O que ocorre é que quando se prepara a pipoca há o aumento da temperatura e as moléculas do ar movimentam-se muito mais rápido batendo violentamente na parede interna do milho. Assim o volume do milho aumenta e ele explode se transformando na famosa pipoca. Simples assim!!!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano

vidro embaçado

O mistério do vidro embaçado

Você já se perguntou o porquê que quando chove os vidros de veículos, como carros e ônibus ,ficam embaçados? Pode parecer simples, mas se você ainda não sabe, não se preocupe.

A química responde!!!

Já sabemos que o gás que nosso organismo precisa para a respiração é o oxigênio. Mas a atmosfera não é composta somente dele. Há vários compostos no ar, como o nitrogênio, o gás carbônico e até vapores de água. A água se encontra nos três estados físicos da matéria: solido, liquido e gasoso. Abaixo segue um esquema explicando cada tipo de mudança de estado físico.

O que ocorre com o vidro dos automóveis é que há vapores de água no ar. Esses vapores se condensam na vidro frio, ou seja, devido à baixa temperatura do vidro a água passa do estado gasoso para o liquido deixando ele embaçado. O mesmo processo ocorre quando colocamos água gelada em um copo. Os vapores de água contidos no ar se condensam. Simples assim!!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano


Fogos de Artifícios: Como funcionam?

Todos os anos no dia 31 de dezembro diversas pessoas se reúnem para celebrar a virada do ano, que geralmente vem acompanhada de um lindo espetáculo de fogos de artifícios. Mas como é feito esse espetáculo?

A química responde!!!

Mas antes, uma breve revisão sobre estrutura atômica!!

Como se sabe, o átomo é composto de prótons e neutros que ficam no núcleo, e de elétrons que se movimentam ao redor dele numa região chamada eletrosfera. Os elétrons se localizam em orbitais com níveis de energia diferentes. Comparando a eletrosfera com uma casa, pode-se dizer que os orbitais são os ‘’ quartos’’ dos elétrons.

Alguns elétrons podem mudar um orbital de menor energia para um de maior energia. Isso ocorre quando ele recebe uma energia externa, por exemplo, a do fogo. Quando isso ocorre com o átomo dizemos que ele está no estado excitado e para voltar ao seu estado original ele libera energia na forma de luz e calor.

Cada elemento emite uma luz com cor diferente. O bário tende a emitir o verde, o cobre o azul e essas cores funcionam como a carteira de identidade do elemento. 

Assim, o que ocorre nos fogos de artifícios é que diferentes substâncias são excitadas e para voltar ao seu estado original, liberam luzes coloridas que compõem o lindo espetáculo que encanta a humanidade à séculos. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano



Cosméticos: Naturais ou com Química?


Muitos compram cosméticos ditos naturais por acreditarem que eles não possuem química. Entretanto, se a química é a ciência que estuda toda a matéria, é possível excluí-la do que é natural?

O que acontece é que nos produtos considerados ‘’ naturais’’ as substâncias para a produção são extraídas diretamente da natureza e nas ‘’ artificiais’’ as substâncias são produzidas em laboratórios até para evitar agressões ao meio ambiente.

Só por curiosidade, no início desse século o Brasil ficou no 8º lugar no mercado global de cosméticos e em 3º no final dessa primeira década. Sendo assim, imagine os estragos que seriam feitos à natureza se a matéria prima para a produção de cosméticos fosse extraída diretamente do meio ambiente.

E para finalizar, algo deve ficar claro! Os seres humanos se inspiram muito na natureza e a química não foi criada pelo homem, por isso é algo natural. E sendo a química a ciência que estuda toda a matéria, concluímos que tanto os produtos artificiais como o naturais tem química.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano


O Mistério das Lentes Transitions

Já se sabe que as lentes fotocromáticas mudam de cor conforme sua exposição à luz, ficando incolor quando está relativamente escuro e vão escurecendo à medida que aumenta a emissão de luz ultravioleta. Mas porque isso acontece?

A química responde!

Essas lentes possuem cristais de cloreto de prata (AgCl) incorporados no vidro. Quando radiações atingem esses cristais eles escurecem, pois os íons de prata(Ag+) se transformam em prata metálica(Ag) e os de cloro(Cl-) se tornam cloro elementar(Cl), como mostra a equação abaixo:

AgCl + energia luminosa <----> Ag + Cl
Incolor                                    Escuro


Então, quando olharmos lentes fotocromáticas escurecendo iremos nos lembrar que nesse momento está acontecendo uma reação química em que o cloreto de prata se transforma em prata e cloro elementar e que quando elas voltam a ser incolores é por que está ocorrendo a produção de cloreto de prata novamente.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Resenhas de Livros




‘’Ei, tem alguém aí’’


O livro ‘’Ei, tem alguém aí’’ de Jostein Gaarden é uma narração de um dos personagens principais chamado Joakim. Joakim está contando a história de quando ele era criança e sua mãe estava prestes a dar à luz a um bebê. Nesse mesmo dia ele conheceu Mika, um garoto que caiu do céu bem no seu jardim.
Mika é um garoto vindo do espaço sideral e que estava conhecendo o planeta terra pela primeira vez. Tudo para ele era uma grande novidade, mas não só para ele. Joakim e ele tornaram-se amigos e ambos estavam curiosos para saber sobre o planeta um do outro. Conversaram sobre a evolução em cada um dos seus planetas, admiraram as estrelas, o mar e a vida como se fosse um espetáculo fantástico.
Muitas coisas para os seres humanos já parecem simples e sem importância. Há quem diga que existem pessoas, cachorros, pássaros e peixes comuns. Entretanto, se algo for julgado comum tomando como referência todo o universo haverá grande dificuldade para afirmar que alguma coisa é realmente comum, afinal, qual a possibilidade de existirem todas essas coisas em algum lugar que não seja a terra?

O livro ‘’Ei, tem alguém aí’’ tende a levar o leitor a refletir se realmente a existência de algo, seja os seres vivos ou fenômenos da natureza, pode ser considerado comum se comparado com todo o universo. O livro é uma narrativa bem interessante e pode trazer uma grande oportunidade de pensar e enxergar o planeta terra de forma mais única e bela. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Química no Cotidiano



''Marie Curie, a Radioatividade e a Radioterapia''

Em 1986 o cientista francês Henri Becquerel percebeu que os compostos de urânio liberavam radiações mesmo sem receber energias externas, como a luz solar. Marie Curie, uma dedicada estudante polonesa estava galgando para seu doutorado e resolveu voltar sua pesquisa para o estudo das radiações dos compostos urânio, tais radiações que chamou de radioatividade.
Ela teve grande ajuda de seu marido Pierre Curie, um importante físico, inventor de um instrumento de medir radiações que foi bastante util. Foi trabalhando nesses estudos que descobriu a existência de dois novos elementos químicos: o rádio e o polônio. Os avanços de seu trabalho influenciou diversos cientistas da época como Ernest Rutherford que detectou uma heterogeneidade nos raios de urânio que caracterizou como partículas Alfa, Beta e Gama.
De modo geral a radioatividade é produzida pelo decaimento nuclear ou decomposição parcial do núcleo. A partícula alfa é uma radiação que libera carga positiva e sua massa é semelhante a do hélio. Pode ser imaginada como o hélio sem seus elétrons. A partícula beta possui carga negativa e como não possuem massa, trata-se da liberação de elétrons. O terceiro tipo de radiação, a gama, é um tipo de radiação eletromagnética similar a luz, mas de frequência muito maior.
Através dos avanços obtidos no campo da radioatividade descoberta por Marie Curie, pode-se obter desenvolvimento em diversas áreas, em especial na medicina. A medicina utiliza radiações para diversas funções, entre elas na radioterapia.
 A radioterapia é um tipo de tratamento que usa radiações com o objetivo de eliminar ou impedir que as células de um tumor aumentem seu tamanho. É de suma importância que as células danificadas sejam eliminadas para que sejam substituídas por células boas e que os danos as células sadias sejam evitados. Esse processo pode ser de dois tipos: externo, em que as radiações são emitidas por aparelhos que ficam longe dos pacientes, e os internos, em que as radiações estão em contato maior com os órgãos específicos a serem tratados.
 Assim, é possível chegar à conclusão de que graças ao trabalho de Marie Curie e diversos cientistas que se dedicaram ao estudos da radioatividade e suas possíveis aplicações hoje é possível curar pessoas vítimas de câncer, através de tratamentos como a radioterapia. Isso mostra que apesar de o mal uso por parte de alguns, a ciência trabalha diretamente para a sociedade e seus avanços tendem sempre a tentar melhorar a vida humana.

Um Pouco de História

O alemão Hennig Brand foi a primeira figura histórica conhecida por ter descoberto um elemento

''Breve História do Início da Química''


A química como ciência tem avançado progressivamente a medida que o tempo passa. Novas teorias são criadas, leis são descobertas e a tecnologia se beneficia diretamente desse banco de conhecimentos para produzir recursos que visam melhorar a vida das pessoas. Mas antes de ter suporte para ter avanços tão rápidos, a química passou por um processo de construção que durou bastante tempo, ou seja, houve uma época em que o conhecimento químico era bastante limitado.
Os primeiros passos do surgimento da química ocorreu com a Alquimia. Os princípios básicos da alquimia era descobrir o ‘’ elixir da longa vida e a pedra filosofal’’. A pedra filosofal era algo que eles acreditavam que poderia transformar objetos comuns em ouro e o elixir da longa vida era algo que poderia prolongar a vida humana. De modo geral esses dois princípios estavam ligados a um só: O ouro. Já havia sido percebido que o ouro era um material bem resistente e isso contribuiu para que se acreditasse que ele estava relacionado a uma vida longa para os humanos. Além disso, ele já era muito admirado por sua beleza, então muitos ambicionavam possui-lo. Mas não tardou para que a alquimia evoluísse para algo mais sério e sofisticado: A química.
Muitos ainda acreditavam na teoria do grego Empoclides de que os princípios básicos do mundo eram terra, ar, agua e fogo. Entretanto, essa concepção foi refutada quando cientistas como Joseph Black (1728-99), descobridor do gás nitrogênio e carbono, começaram a descobrir que os quatro ‘’ elementos gregos’’ eram, na verdade, compostos por outros elementos muito mais simples. Ele foi um dos cientistas que quebraram a concepção de que o ar era uma substancia elementar.
Antoine Laurence Lavoisier (1743-94), empenhou-se ativamente em refutar a teoria grega afirmando que uma substancia só pode ser considerada elementar se a mesma não puder ser decomposta em outras mais simples. Foi ele quem descobriu que a agua, antes considerada elementar, poderia ser decomposta em hidrogênio e oxigênio. Lavoisier é considerado até hoje o pai da química moderna.
Outra descoberta importantíssima para o crescimento da química foi a teoria atômica, que foi resgatada por John Dalton (1766-1844) da Grécia antiga onde foi introduzida por Leucipo e Demócrito. O termo átomo (a significa não e tomos, divisível), de origem grega, quer dizer, indivisível. Dalton propôs que a matéria era composta de partículas bem pequenas chamadas de átomos que era algo bem maciço e redondo, que é, inclusive, imaginado como uma bola de bilhar. A teoria atômica sobrevive até hoje, mas o átomo de Dalton já foi aperfeiçoado por outros cientistas.
Não somente os estudos de Dalton, mas também a grande observação do cientista russo Dmitri Mendeleev (1834-1907) foi de grande importância para o desenvolvimento da química. Foi Mendeleev o descobridor da periodicidade dos elementos químicos, que diz que os elementos possuem propriedades que se repetem periodicamente. Com isso, ele resolveu organizar o elementos descobertos até então em uma tabela, seguido a ordem de periodicidade. Graças a essa tabela, ele pode descobrir as propriedades de elementos ainda não descobertos. Esse instrumento serve de base para estudos químicos até hoje e foi expandido com a descoberta de outros elementos.
Os estudos de Lavoisier(1743-1794) sobre a elementaridade das substância, de Dalton(1808) acerca da existência do átomo e de Mendeleev  sobre a lei periódica foram grandes pontos de partida para o avanço da química como ciência especifica. 
Esses três grandes cientistas contribuíram para a construção da base do conhecimento químico que permitiu grandes descobertas para essa área. Tomando como base cientistas como esses, vários outros se empenharam para também ajudarem na construção da química, hoje conhecida como a ciência central.


sábado, 11 de janeiro de 2014

Resenhas de Livros




''O guia do mochileiro das galaxias''
O livro ‘’ O guia do mochileiros da galáxias’’ de Douglas Adams é um livro de ficção cientifica que traz uma mistura de comédia, bizarrices e reflexão ao leitor. É o primeiro livro de uma coleção de cinco que traz histórias das aventuras espaciais dos personagens Ford Prefect e Arthur Dent.
No livro, O guia do mochileiro das galáxias é uma espécie de biblioteca portátil que conta absolutamente tudo sobre o espaço. Ford é um alienígena pesquisador que estava tentando descobrir coisas novas sobre o universo para poder contribuir para o guia, mas por acidente acabou ficando preso no planeta terra por quinze anos. Ele fez amizade com um terráqueo chamado Arthur e em um dia totalmente inesperado a terra foi invadida e destruída por outros alienígenas.
Ford consegue cladestinamente pegar uma carona na nave desses alienígenas e salvar seu amigo Arthur da destruição total. Entretanto, após serem descobertos e torturados com horríveis poesias, eles são atirados no espaço para que morressem, porém, com uma probabilidade mínima estes foram salvos por outra nave.
A nave que os salvou possuía super tecnologias jamais imaginadas pela espécie humana e havia sido roubada pelo presidente das galáxias Zaphod Beeblebrox.  
Na sua primeira jornada pelo espaço sideral, Arthur descobre que seu planeta não era tão grande como pensava, que a raça humana não era a espécie mais inteligente da terra e que esta fazia parte de um plano de milhões de anos para saber a pergunta para uma resposta muito importante para todo ser vivo do espaço.

Utilizando piadas inteligentes e intrigantes o autor consegue envolver o leitor e faze-lo se questionar sobre o surgimento da vida e o faz perceber que, apesar de toda a mania de superioridade dos seres humanos, o planeta terra é apenas um pequeno astro ocupando lugar no espaço. Um planeta praticamente inofensivo, segundo o guia. Assim, para aqueles que gostam de bons livros de aventura O guia do mochileiro das galáxias há de proporcionar uma leitura agradável.