A
biofluorescência na vida marinha
Você já se perguntou por que algumas criaturas marinhas
possuem a caraterística de brilhar?
A
Química responde!!!
A resposta está na biofluorescência. A biofluorescência pode ser explicada através do processo
químico que a produz, a bioluminescência. Funciona da seguinte maneira: o
organismo absorve luz e a reflete, com uma cor diferente. Corais, águas-vivas,
e outros animais com a propriedade, são conhecidos desde a década de 1960, mas
este é o primeiro registro de peixes.
Na bioluminescência
há uma transdução quimiofísica, ou seja, uma transformação de energia química
em energia luminosa. O estudo bioquímico desse fenômeno revelou que é
extremamente variável, dependendo em geral da ação de uma enzima, a luciferase,
sobre um substrato, a luciferina. Ambas reagem entre si, com a oxidação de um
substrato pelo oxigênio, liberando luz.
Este
sistema foi bem estudado no crustáceo Cypridina e, tanto a luciferina como
lucirerase, já foram isoladas e caracterizadas nesta espécie. Vários peixes têm
um sistema parecido com a luciferina-luciferase dos crustáceos. Um caso análogo
ocorre nos protozoários Noctiluca e Gonyaulax, responsáveis pela luminescência
da água do mar quando esta é perturbada pela passagem de um peixe ou por
agitação das ondas.
Nos
insetos, como no caso do vagalume, além de luciferina e luciferase é necessária
a presença de ATP, consumido durante a emissão de luz. É uma reação altamente
específica para ATP, não ocorrendo com outros compostos fosforilados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário